“Hoje a mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem.Recebi um telegrama do asilo: ‘Sua mãe falecida: Enterro amanhã. Sentidos pêsames’. Isto não quer dizer nada. Talvez tenha sido ontem.”
Assim começa O Estrangeiro (1942), de Albert Camus: a indiferença como a única certeza. Continue lendo…