Devo admitir que depois de ter antecipado minha coluna de março do outras mídias acabei deixando um espaço muito grande em relação à de abril, que está saindo bem atrasada. Então, teoricamente toda essa questão do tempo acabou resolvendo meu problema de decidir a adaptação a ser comentada.
Eu sei que nessa e nas próximas semanas escrever sobre o recente (aqui no Brasil pelo menos) Alice do Tim Burton vai ser um pouco clichê, e que, de certa forma, todo mundo vai estar de saco cheio dos reviews do filme e das comparações com o livro e blá blá blá. Mas afinal de contas, como uma fã das histórias do Carroll que já arranjou uma série de desculpas para mencionar os livros aqui eu não podia deixar de fazer parte dos inúmeros textos sobre o assunto que já surgiram ou ainda vão surgir aqui na internet.
Então, sem mais enrolações, vamos ao que interessa:
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OBRA ORIGINAL |
OBRA DERIVADA |
Capa |

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Título |
“Alice no país das Maravilhas”
e “Alice através do espelho”.
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Alice no país das Maravilhas
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Autor ou Diretor |
Lewis Carroll
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Tim Burton |
Editora ou Estúdio |
N/A
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Walt Disney |
Tipo |
Livro |
Filme |
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Acho que posso começar falando do filme exatamente a mesma coisa eu disse quando falei da adaptação de Alice do Syfy: não se trata de uma versão dos livros e não há a menor intenção de fazer uma obra fiel ao original. Por isso vou chamar o Alice do Tim Burton de Obra Derivada, e não de adaptação.
Vocês provavelmente vão ler umas críticas por ai dizendo que o filme carece de substância para encher toda a sua beleza, mas, na minha opinião, isso não é bem verdade. Achei que Continue lendo…